terça-feira, 20 de dezembro de 2011

DUPLA CONCORDÂNCIA

A dica de hoje foi elaborada pelo prof. Ricardo Erse.

O chamado sujeito "coletivo partitivo" é o termo no plural (pessoas, indivíduos, alunos, sócios, diretores, empregados etc.) associados ao núcleo do sujeito no singular que expressa quantidade (parte, maioria).

Nesses, a concordância fica a seu critério: pode ser feita tanto com o núcleo do sujeito e, então, ficará no singular quanto com o substantivo após o núcleo e, portanto, ficará no plural.

Veja:

  • A maioria das vendedoras faltou/faltaram à reunião.
  • Grande parte dos concurseiros sofre/sofrem com stress às vésperas da prova.
  • A maior parte das pessoas já foi/foram trabalhar.
  • Boa parte dos moradores aceitou/aceitaram a proposta do síndico.
  • Parte dos empresários começou/começaram com pouco dinheiro.


No entanto, há quem defenda que é preferível pela norma culta a concordância verbal no SINGULAR. Isso ocorre porque a forma singular é mais usual em veículos de comunicação.

CUIDADO:

  • A expressão "a grande maioria" NÃO DEVE SER USADA, pois é redundante. Maioria já significa "grande parte".
  • Se a expressão de quantidade (maioria, parte) não vier seguida de substantivo no plural, o verbo fica no singular.

Bons estudos.

Curta nossa página no facebook: https://www.facebook.com/miscelaneaconcursos 

Abraços!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Concurso do MPE-RJ é suspenso pelo Judiciário

http://www.concursovirtual.com.br/novidades/concurso-do-mpe-rj-e-suspenso-pelo-poder-judiciario-.html

Mais de 10 mil vagas autorizadas para 2012 na esfera federal

As oportunidades de emprego no serviço público federal em 2012 virão a conta-gotas. Das 54,7 mil vagas previstas na proposta orçamentária que foi enviada ao Congresso Nacional, somente 10,6 mil serão autorizadas, ou seja, um quinto do que foi pedido. E, mesmo assim, depois de uma análise criteriosa sobre as necessidades de cada órgão.

A orientação é dar prioridade às áreas consideradas estratégicas, como educação, saúde, segurança e de controle e gestão. Ou às que são importantes para a execução das políticas de governo, como o programa Brasil Maior, destinado a fortalecer a indústria nacional.

O fato é que esse total de vagas autorizado nos novos concursos públicos de 2012 é inferior ao liberado para este ano, que somou 12,7 mil, segundo dados do Ministério do Planejamento. A proposta orçamentária para 2011 previa cerca de 25,3 mil, mas em março o governo anunciou um corte no orçamento de R$ 50 bilhões e suspendeu a maioria dos concursos. Inclusive algumas que já estavam programados.

O objetivo foi conciliar as políticas fiscal e monetária, para ajudar na redução da taxa de juros.


Prioridade para cargos com formação superior
Desta vez, o governo se preocupa com crise internacional, que já produz efeitos na economia brasileira, como se observa na estagnação do Produto Interno Bruto (PIB). registrada no terceiro trimestre do ano. Por isso, a ordem da presidente Dilma Rousseff é manter a restrição aos concursos públicos, evitando, assim, aumento de despesas, sobretudo com pessoal. “Vigiai e orai” é a reza do Ministério do Planejamento, segundo um técnico.

A determinação vale também para as estatais, embora elas tenham caixa próprio e autonomia para ampliar seus quadros. O Departamento de Estatais (Dest) do Ministério do Planejamento foi orientado a não autorizar concurso público para essas empresas em 2012, sob o argumento de que elas já reforçaram suas equipes o suficiente ao longo do governo Lula.

— Para melhorar o ajuste fiscal devido à crise, sem deixar desprovidos os órgãos que cuidam da execução das políticas públicas, nós faremos uma análise criteriosa nas autorizações para os concursos — garante a secretária de Gestão do Planejamento, Ana Lúcia Amorim de Brito.

Segundo Ana Lúcia, será dada prioridade à contratação de profissionais com formação superior, mas haverá algumas oportunidades para nível técnico. O número de vagas para cada área ainda está sendo fechado. O que já se sabe é que a educação vai ganhar destaque, sobretudo quanto a contratação de professores, para dar aulas nas escolas técnicas que estão sendo inauguradas.

O Super Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) — novo órgão do sistema brasileiro de defesa da concorrência — será contemplado para começar a funcionar. Para responder à onda de denúncias de irregularidades nos convênios e contratos firmados pelos Ministérios, os órgãos de controle e gestão também serão atendidos, como a Controladoria-Geral da União e as pastas da Fazenda e do próprio Planejamento.

Na área da segurança, o foco é nas regiões de fronteira, com o aumento das equipes das polícias Federal e Rodoviária Federal. Para viabilizar o programa Brasil Maior, será autorizado concurso público para cargo de analista de comércio exterior, um pedido que foi enviado pelo Ministério do Desenvolvimento. Há previsão ainda de novas vagas no Ministério de Ciência e Tecnologia.

Também no próximo ano, cerca de 500 aprovados em concursos públicos, que já venceram e foram renovados, tomarão posse. Do total de 10,6 mil vagas programadas, 10,3 mil são do Executivo, 107, do Judiciário e 230, do Legislativo. Há ainda previsão de concursos para a substituição de pessoal terceirizado. Neste caso, a proposta orçamentária prevê ao todo 6,4 mil, mas só uma pequena parcela deve ser autorizada.

FONTE: CORREIO DO POVO - 19/12/11

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Entre eu e você ou Entre mim e você?

A dica de hoje é do Prof. Ricardo Erse.

Vivo dizendo que não somos pessoas indicadas para julgar a língua pelo ouvido. Ou seja: a norma culta, para os brasileiros, é muitas vezes diferente do que se pratica. Quando ouvimos o certo, achamos "feio" e acabamos fazendo feio.


Por mais esquisito que você ache, deve-se dizer: "Foi o que restou entre mim e ela: muita mágoa."


O pronome pessoal "EU" é do caso reto, por isso deve ser usado como sujeito: 
"Eu e você podemos trabalhar em parceria"; 
"Ela fez o doce para EU comer" (ainda há muitas pessoas usando o "mim" INCORRETAMENTE nesse caso); 
"O professor entrou na sala antes de EU sair"; 
Chegamos de viagem minha filha e eu" (aquela conversa de "mim" usado no fim não e bem "verdade absoluta").


No caso da expressão "entre MIM e você", temos a preposição ENTRE antes e não há verbo após o pronome. Isso significa que devemos usar o pronome oblíquo "MIM", já que ele não exercerá a função de sujeito da expressão seguinte.


Assim, pode-se generalizar: depois de "entre", deve-se usar sempre o "mim".
"Ficou certo desconforto entre mim e o pessoal da escola."
"O caso deve ficar entre mim e ti." 
"Entre mim e todo mundo as relações continuam cordiais."


Se você continua achando "feio", diga "entre nós".

Bons estudos!

Curta nossa página no facebook: https://www.facebook.com/miscelaneaconcursos

Abraços!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Qual o tamanho do seu apetite pelo sucesso?


Um vídeo motivacional para ajudar a continuar direcionado no alcance de seus objetivos. Sejam quais forem...
Você terá que abrir mão temporariamente de alguns prazeres, mas o resultado valerá a pena.
Sem esforço não há progresso... Persista! Faça sempre seu melhor. 




Uma ótima semana! Bons estudos!

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

SOBRE PREPOSIÇÕES...

Dica do prof. Ricardo Erse.

Todos vocês, provavelmente, foram obrigados a decorar uma famosa lista: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre…

Se isso já faz muito tempo, eu refresco a sua memória: são as preposições.

É bom recordar, porque muita gente boa deve ter esquecido as coitadinhas.

Alguns confundem “com” e “contra”. Você sabe quando é que o Flamengo vai jogar com o Vasco? Nunca! Eternamente um jogará contra o outro. Num jogo de tênis, se o Gustavo Kuerten jogar com o Fernando Melligeni, é jogo de duplas; se o Guga jogar contra o Melligeni, é jogo de simples. Eles serão adversários.

Há quem confunda sob (embaixo) e sobre (por cima). Uma lágrima só correrá “sob a face” se for um “choro interno”. Certamente a lágrima correrá sobre a face.

Há, ainda, aqueles que simplesmente ignoram a preposição “a”. Temos uma propaganda em que a loja oferece para seus fregueses “cheques só para daqui 45 dias”. Frase sem preposição merece cheque sem fundos. Devemos dizer “daqui a 45 dias”. É o mesmo caso de “de hoje a uma semana”, “de janeiro a dezembro”. Portanto, o cheque deve ser para “daqui a 45 dias”.

Outro caso em que a preposição “a” está definitivamente esquecida é o famoso “lava jato”. Nesse caso, de duas, uma: ou “lava a jato” ou criamos um novo substantivo composto “lava-jato” (necessariamente com hífen).

E por fim o caso do “vivo”, que podemos observar no canto da telinha quando temos uma transmissão “ao vivo”. Ora, se a transmissão é sempre ao vivo (nenhum canal de televisão transmite “vivo”), de onde saiu a mania de usar somente “vivo”? Alguns alegam problema de espaço na telinha. Não acredito. Para mim, deve ter sido mais uma “macaquice” nossa, mais uma imitação dos modelos americanos. Se eles usam simplesmente “live”, que fizemos nós? Trocamos o correto “ao vivo” pelo questionável “vivo”. Pelo menos a Rede Globo, devidamente alertada, e depois de muito sofrimento, timidamente começa a mudar. Já tivemos a oportunidade de ver o “ao vivo” em algumas transmissões recentes.

Temendo pela extinção, é bom lançarmos uma nova campanha: “Salvem as preposições”.

Bons estudos.

Curta nossa página no facebook: https://www.facebook.com/miscelaneaconcursos 


Abraços!

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Posso fazer concurso tendo nome no SPC/Serasa?

Os requisitos exigidos no edital são para o exercício do cargo público. Para a inscrição no concurso e para a participação nas provas não é efetuada qualquer verificação de requisitos dos candidatos (escolaridade, certidões, etc). Mesmo para a posse, o nome nos cadastros de devedores não é motivo de impedimento. Se houver algum problema, pode-se pedir à Justiça que garanta a posse, já que a inclusão nesses cadastros não atende a um princípio constitucional que é o direito que todos têm de contestar uma acusação e se defender.

No entanto, editais de concurso para o Banco do Brasil de 2011, mesmo após a revogação do artigo 508 da CLT (que previa demissão por justa causa de empregado bancário em caso de falta contumaz de pagamento de dívidas legalmente exigíveis), determinam que o candidato declare ter ou não o nome inscrito em cadastros restritivos e informa que a admissão só ocorrerá depois que o candidato excluir o seu nome dos referidos cadastros dentro do prazo estipulado pelo banco para a qualificação.

Fonte: Coluna de Lia Salgado, jornal O Globo.

Bons estudos!

Abraços.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Existe "A baixo"?

Veja abaixo a dica de hoje, do prof. Ricardo Erse.

Existe "a baixo" (separado) e abaixo (junto).

"A baixo" completa a noção de varredura ou complementações que começa com "de cima".
Exemplo: Olhou-a de cima a baixo, procurando algum defeito.

Abaixo exprime "posição inferior ou movimento em direção a uma posição inferior".
Exemplos:
Veja a foto abaixo.
No inverno ocorrem temperaturas abaixo de dez graus.
A expedição seguiu rio abaixo.
Isto está abaixo de minhas possibilidades.

O mesmo acontece com "acima" e "a cima":

"Acima" significa "em lugar mais elevado, superior".
Exemplo: Veja se o seu nome não está mais acima na lista.

"A cima" significa "para cima".
Exemplo: Ela mediu-me de baixo a cima.

Bons estudos.

Abraços

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Anunciada a organizadora do concurso do INSS

http://www.prolabore.com.br/noticia/detalhar/aMEYL3969q4TZUU5X081050H4212KjcM

Bom fim de semana? Bom final de semana?

O adjetivo "final" evoca a despedida no fim do expediente às sextas: "Bom final de semana!". Melhor seria desejar "Bom fim de semana!".

"Final" é originalmente adjetivo e acompanha substantivo. É algo que pertence à última parte, equivalente ao fim em várias situações.

Na conclusão de um evento: "o caso teve final doloroso".

No desenrolar de uma obra: "o final da peça foi trágico".

E na última disputa em competições: "o jogo final foi empolgante".

Segundo o dicionário Aurélio, a locução "fim de semana" é "o tempo decorrido, em geral, entre a noite de sexta-feira e a manhã de segunda, aproveitado para o descanso e o lazer". Essa forma também é a recomendada por manuais de redação.

Alguns sábios lembrarão que o povo faz a língua e que o costume atropela normas e racionalidades estreitas. De modo que, se continuarem insistindo em dizer "bom final de semana", como fazem, por exemplo, muitos âncoras de TV, a expressão se firmará e, no fim, ninguém sofrerá por isso.

Esta dica foi elaborada pelo prof. Ricardo Erse. Obrigada, Ricardo!

Bons estudos e bom fim de semana a todos!

Abraços!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Ministério da Integração nacional abre concurso

Inscrições a partir do dia 02/12.
http://www.pciconcursos.com.br/noticias/52-vagas-e-salarios-de-ate-5-4-mil-no-ministerio-da-integracao-nacional

Trabalhe com o que você gosta!

Muitas pessoas, ao escolherem o concurso que irão fazer, observam apenas o valor da remuneração e o número de candidatos inscritos, o que é um erro... Tem que verificar, também, a afinidade com as atividades a serem realizadas. Até porque, tem concurso para vários gostos. Muitos deles com remuneração bem interessante. Busque um concurso em que você trabalhe com o que gosta e ainda ganhe muito bem para isso!

Já pensou? Trabalhar com algo que você não tem a menor afinidade após tanta dedicação aos estudos? Mesmo que o salário seja atrativo, penso que deve ser considerada tal informação. No início deve ser maravilhoso ter uma ótima remuneração, mas, a médio e longo prazo pode não ser tão legal assim... Acordar todos os dias e pensar: “Tenho mesmo que ir trabalhar?”. Porque, inevitavelmente, chega um momento que o salário por si só não satisfaz mais... Se você estiver realizando atividades que não te agradam e não tiver possibilidade de mudança desta realidade, isso pode acontecer. Então, dê uma atenção maior a esta parte do edital. Lá sempre vem as atribuições do cargo. Na própria leitura você vai perceber se quer ou não trabalhar com aquilo.

Outra coisa que não adianta é fazer prova para onde você não tem vontade de morar. A não ser que haja possibilidade de remoção posterior... Aí é outra coisa, porque você sabe que ficará naquela cidade ou estado temporariamente. Mesmo que demore um pouco, há a possibilidade de ir para outro lugar.

Por outro lado, acho super válido fazer a escolha baseado nesses critérios quando se trata de um “concurso escada”. Às vezes, passar em outro concurso, teoricamente mais fácil ou menos “badalado”, pode ser uma saída para estudar com mais tranqüilidade, com dinheiro no bolso, com estabilidade.

Agora, é muito importante que continue o estudo quando tomar posse no novo cargo. Se resolver dar um tempo, acabará por ter que começar do zero em muita matéria. Então, se você está passando por um “concurso escada”, maravilha! Super louvável! Mas lembre-se de dar continuidade aos estudos para chegar onde realmente quer, ok? Nunca perca de vista seu objetivo. Continue sua preparação até conquistá-lo. Tenha persistência e determinação que você chega lá!

Bons estudos.

Abraços!